Médico de Jackson mentiu sobre pedidos de drogas, testemunha o farmacêutico

O farmacêutico de Las Vegas testemunhou na manhã da terça-feira que enviou grandes quantidades de propofol para o médico pessoal de Michael Jackson nos meses que antecederam a morte do cantor.

Tim Lopez disse aos jurados que o Dr. Conrad Murray disse que o poderoso anestésico cirúrgico era destinado a um número de pacientes de uma clínica que ele mantinha em Los Angeles. Na verdade, Murray não tinha uma clínica em Los Angeles e estava tratando um paciente: a estrela pop.

Murray contactou a farmácia especializada d Lopez, Serviços de Farmácia Aplicada, acerca da droga em abril de 2009, ele testemunhou.

"Ele me pediu especificamente para pesquisar preços e disponibilidade de propofol e frascos de soro fisiológico IV", disse Lopez.

Lopez nunca havia vendido a droga antes, mas procurou fornecedores e enviou um pedido inicial de 35 frascos para Murray em Las Vegas, três dias depois. Ele disse que o médico retirou alguns dos frascos do pacote, e então pediu que o restante fosse enviado para sua clínica em Los Angeles. O endereço que ele forneceu era, na verdade, o do apartamento que dividia com sua amante e o filho recém-nascido.

Lopez disse que três semanas depois, Murray pediu mais 65 frascos.

Quando ele retomar o banco de testemunhas na tarde da terça-feira, Lopez deverá detalhar por mais cinco envios, incluindo um, nove dias antes do cantor morrer.

Jackson parou de respirar em sua mansão em Holmby Hills em 25 de junho de 2009. Quantidades letais de propofol foram encontradas em seu corpo. Murray enfrenta um máximo de quatro anos de prisão se for condenado por homicídio involuntário.



Fonte: LA Times