Garçonete estava ao telefone com Conrad Murray quando Jackson morreu

A garçonete de Houston e namorada do Dr. Murray contou aos jurados na terça-feira sobre o telefonema durante o qual os promotores dizem que o médico percebeu primeiro que Michael Jackson tinha parado de respirar.

Sade Anding, que estava trabalhando como garçonete em um bar e churrascaria em Houston quando ela conheceu Murray, testemunhou que ela recebeu um telefonema do médico às 11h51, na manhã da morte de Jackson. Após cerca de cinco a seis minutos da ligação, Murray sumiu do outro lado da linha, ela lembrou.

"Eu comecei a lhe contar sobre meu dia, e foi quando eu percebi que ele já não estava ao telefone", disse Anding. "Eu estava apenas conversando, e a próxima coisa que eu disse 'Olá, olá", e então eu não ouvi nada."

A segunda mulher, Michelle Bella, testemunhou que ela recebeu uma mensagem de texto do médico na manhã de 25 de junho de 2009. A promotora Deborah Brasil tentou perguntar a Bella sobre uma mensagem de voz que a mulher recebeu de Murray em 16 de junho, em que o médico mencionou sair em turnê com o Jackson, mas ela foi impedida pelo juiz.

Uma empregada que trabalhou para Murray também depôs na terça-feira sobre as chamadas que ela trocou com o médico nas horas finais da vida de Jackson.

Durante interrogatório feito pelo advogado de Murray, Ed Chernoff, Stacey Ruggles falou de uma clínica que o médico criou em Houston para os pobres. A clínica estava trazendo uma "quantidade mínima de renda", disse ela.

"A maioria deles era indigentes, sem renda fixa, e eram incapazes de pagar um médico", disse Ruggles.



Fonte: LA Times