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Michael Jackson ganha biografia escrita por grande especialista em música negra

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Michael Jackson ganha biografia escrita por grande especialista em música negra Empty Michael Jackson ganha biografia escrita por grande especialista em música negra

Mensagem por izilda Sex Jul 01, 2011 12:04 pm

Para os fãs de música pop que vieram ao mundo entre o fim da década
de 1950 e o começo da de 1970, Michael Jackson representou aquilo que os
Beatles significaram para a geração de dez anos antes. O jornalista
americano Nelson George é um representante da geração de Michael Jackson.
Nascido em 1957, um ano antes do astro, ele cresceu ao som do Jackson 5 e
viu sua carreira de crítico e especialista em música negra deslanchar
ao mesmo tempo em que acompanhava o crescimento do cantor rumo ao
superestrelato.

No livro Thriller — A vida e a música de Michael Jackson,
recém-lançado no Brasil pela Editora Zahar (tradução de Alexandre
Martins), George parte de suas experiências pessoais para traçar um
perfil do astro. Ao longo das 197 páginas, além de analisar faixa a
faixa o disco de maior sucesso de Michael, Thriller (1982), o
autor apresenta alguns pontos de vista originais. George interpreta os
uniformes militares usados por Michael no fim da carreira como uma
referência à fase Sgt. Pepper’s dos Beatles e, contrariando a
opinião corrente, livra a cara de Joe Jackson, o execrado pai de
Michael, normalmente apontado como responsável por traumas de infância
que teriam originado as esquisitices do astro.

"Nós, americanos,
temos por hábito culpar os pais por tudo. Joe é, certamente, uma
vítima". diz o autor, em entrevista ao jornal O Globo por e-mail. "Ele
não é um cara simpático, não tem charme nem habilidade para lidar com a
mídia. Nunca foi capaz de explicar por que Michael e seus irmãos foram
criados daquela forma. Joe começou a vida como metalúrgico, em Gary,
Indiana, e levou esse estilo rude quando foi para Hollywood."

Assim
como Michael, Beyoncé possui a mesma ética do trabalho e a compreensão
do que é compor canções que se tornam hinos. Ela pensa grande e entrega
com grande precisão

Para George, Joe Jackson foi responsável por
ensinar aos filhos — principalmente Michael — a ética do trabalho, ainda
que com métodos questionáveis. Segundo o autor, graças ao pai, o cantor
aprendeu que, para triunfar em qualquer profissão, é preciso trabalhar
duro. George enxerga a mesma obstinação em outra estrela contemporânea:
"Assim como Michael, Beyoncé possui a mesma ética do trabalho e a
compreensão do que é compor canções que se tornam hinos. Ela pensa
grande e entrega com grande precisão. Ninguém será como Michael Jackson,
mas a visão global de Beyoncé é bem impressionante."

A ambição
pelo superestrelato foi um dos combustíveis da carreira de Michael
Jackson. No livro, Nelson George mostra a quase obsessão que o cantor
tinha pelos Beatles, a maior banda de todos os tempos e, por isso mesmo,
um “adversário” a ser vencido. Além de ter comprado os direitos sobre
as músicas do grupo — investimento, que, como mostra o livro,
ironicamente, garantiria mais tarde que Michael não fosse à falência —,
ele gostava de aparecer em público vestindo uniformes militares
semelhantes aos que John, Paul, George e Ringo usaram na capa de Sgt. Pepper’s.

"A
interpretação padrão é de que as fantasias seriam uma volta à infância.
Mas acho que os uniformes de líder de banda marcial que Michael usava,
uma conexão mais musical do que militar, serviam, em parte, para ligá-lo
aos Beatles", interpreta. "Se ele se pretendia o Rei do Pop, estava se
pondo em competição com o maior grupo de todos os tempos."

A vida
de Michael Jackson daria um bom thriller. Além de uma trilha sonora
eletrizante, drama, suspense, reviravoltas inesperadas, escândalos e uma
pitada de terror — a metamorfose física do cantor ao longo da carreira —
fizeram parte dessa trama de cinco décadas. George especula o que o
cantor estaria fazendo hoje, caso tivesse sobrevivido: "Estaria
trabalhando com os principais jovens produtores e compositores do
planeta. Ele passou os últimos anos da sua vida fazendo exatamente
isso."

Especialista em música negra, Nelson George é autor de alguns livros fundamentais sobre o tema: Where did our love go? — The rise and fall of the Motown sound
(1986), história da gravadora Motown, responsável por lançar astros
como Stevie Wonder, Diana Ross, Marvin Gaye e o próprio Michael Jackson;
The death of rhythm & blues (1988), uma análise da decadência do soul tradicional depois de seu apogeu nos anos 1960 e 70; e Hip hop America
(1999), um estudo da música e da cultura do rap, dos MCs e dos DJs.
Parceiro do cineasta Spike Lee (ajudou a financiar seu filme Ela quer tudo), George também aventurou-se na direção. É dele o longa Juntos pela vida, exibido em 2007 pelo canal a cabo HBO e que rendeu à rapper e atriz Queen Latifah um Globo de Ouro.

Em
visitas ao Brasil — já esteve no Rio, em São Paulo e em Salvador —
George tornou-se fã da música brasileira. "Amo Carlinhos Brown, que vi
nos Estados Unidos. Escutei compilações de funk carioca que o DJ Diplo
lançou nos Estados Unidos e gostei muito. Também gostei de pagode, que
ouvi no Rio, em 1995. Fui a Salvador no verão passado e escutei algumas
das escolas de samba mais incríveis em ação. Não há no mundo som mais
poderoso do que as maciças baterias do Brasil tocando polirritmias em
uníssono."
http://www.pernambuco.com/ultimas/nota.asp?materia=20110630114635&assunto=100&onde=Viver
izilda
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Invincible
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Mensagem por Ana Rosa Jackson Sex Jul 08, 2011 9:06 am

ôpa, eu já adquiri mas ainda não comecei a ler!
Ana Rosa Jackson
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Mensagem por DAYA_BR Sex Jul 08, 2011 1:17 pm

GENTI EU COMPREI ESTA BIOGRAFIA VOU LER AI COMENTO O QUE ACHEI DELA...
AKI EM CURITIBA ELA CUSTA 29.00

BEIJOS
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Off The Wall
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Mensagem por Ella2009 Sex Jul 08, 2011 9:55 pm

Pretendo comprar, ainda estou amadurecendo se devo ou não rsrsr.
Ella2009
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Mensagem por ALESSANDRO Dom Jul 13, 2014 12:00 pm

I love you  I love you  I love you  I love you  I love you  I love you  I love you  I love you  I love you  I love you 
izilda escreveu:Para os fãs de música pop que vieram ao mundo entre o fim da década
de 1950 e o começo da de 1970, Michael Jackson representou aquilo que os
Beatles significaram para a geração de dez anos antes. O jornalista
americano Nelson George é um representante da geração de Michael Jackson.
Nascido em 1957, um ano antes do astro, ele cresceu ao som do Jackson 5 e
viu sua carreira de crítico e especialista em música negra deslanchar
ao mesmo tempo em que acompanhava o crescimento do cantor rumo ao
superestrelato.

No livro Thriller — A vida e a música de Michael Jackson,
recém-lançado no Brasil pela Editora Zahar (tradução de Alexandre
Martins), George parte de suas experiências pessoais para traçar um
perfil do astro. Ao longo das 197 páginas, além de analisar faixa a
faixa o disco de maior sucesso de Michael, Thriller (1982), o
autor apresenta alguns pontos de vista originais. George interpreta os
uniformes militares usados por Michael no fim da carreira como uma
referência à fase Sgt. Pepper’s dos Beatles e, contrariando a
opinião corrente, livra a cara de Joe Jackson, o execrado pai de
Michael, normalmente apontado como responsável por traumas de infância
que teriam originado as esquisitices do astro.

"Nós, americanos,
temos por hábito culpar os pais por tudo. Joe é, certamente, uma
vítima". diz o autor, em entrevista ao jornal O Globo por e-mail. "Ele
não é um cara simpático, não tem charme nem habilidade para lidar com a
mídia. Nunca foi capaz de explicar por que Michael e seus irmãos foram
criados daquela forma. Joe começou a vida como metalúrgico, em Gary,
Indiana, e levou esse estilo rude quando foi para Hollywood."

Assim
como Michael, Beyoncé possui a mesma ética do trabalho e a compreensão
do que é compor canções que se tornam hinos. Ela pensa grande e entrega
com grande precisão

Para George, Joe Jackson foi responsável por
ensinar aos filhos — principalmente Michael — a ética do trabalho, ainda
que com métodos questionáveis. Segundo o autor, graças ao pai, o cantor
aprendeu que, para triunfar em qualquer profissão, é preciso trabalhar
duro. George enxerga a mesma obstinação em outra estrela contemporânea:
"Assim como Michael, Beyoncé possui a mesma ética do trabalho e a
compreensão do que é compor canções que se tornam hinos. Ela pensa
grande e entrega com grande precisão. Ninguém será como Michael Jackson,
mas a visão global de Beyoncé é bem impressionante."

A ambição
pelo superestrelato foi um dos combustíveis da carreira de Michael
Jackson. No livro, Nelson George mostra a quase obsessão que o cantor
tinha pelos Beatles, a maior banda de todos os tempos e, por isso mesmo,
um “adversário” a ser vencido. Além de ter comprado os direitos sobre
as músicas do grupo — investimento, que, como mostra o livro,
ironicamente, garantiria mais tarde que Michael não fosse à falência —,
ele gostava de aparecer em público vestindo uniformes militares
semelhantes aos que John, Paul, George e Ringo usaram na capa de Sgt. Pepper’s.

"A
interpretação padrão é de que as fantasias seriam uma volta à infância.
Mas acho que os uniformes de líder de banda marcial que Michael usava,
uma conexão mais musical do que militar, serviam, em parte, para ligá-lo
aos Beatles", interpreta. "Se ele se pretendia o Rei do Pop, estava se
pondo em competição com o maior grupo de todos os tempos."

A vida
de Michael Jackson daria um bom thriller. Além de uma trilha sonora
eletrizante, drama, suspense, reviravoltas inesperadas, escândalos e uma
pitada de terror — a metamorfose física do cantor ao longo da carreira —
fizeram parte dessa trama de cinco décadas. George especula o que o
cantor estaria fazendo hoje, caso tivesse sobrevivido: "Estaria
trabalhando com os principais jovens produtores e compositores do
planeta. Ele passou os últimos anos da sua vida fazendo exatamente
isso."

Especialista em música negra, Nelson George é autor de alguns livros fundamentais sobre o tema: Where did our love go? — The rise and fall of the Motown sound
(1986), história da gravadora Motown, responsável por lançar astros
como Stevie Wonder, Diana Ross, Marvin Gaye e o próprio Michael Jackson;
The death of rhythm & blues (1988), uma análise da decadência do soul tradicional depois de seu apogeu nos anos 1960 e 70; e Hip hop America
(1999), um estudo da música e da cultura do rap, dos MCs e dos DJs.
Parceiro do cineasta Spike Lee (ajudou a financiar seu filme Ela quer tudo), George também aventurou-se na direção. É dele o longa Juntos pela vida, exibido em 2007 pelo canal a cabo HBO e que rendeu à rapper e atriz Queen Latifah um Globo de Ouro.

Em
visitas ao Brasil — já esteve no Rio, em São Paulo e em Salvador —
George tornou-se fã da música brasileira. "Amo Carlinhos Brown, que vi
nos Estados Unidos. Escutei compilações de funk carioca que o DJ Diplo
lançou nos Estados Unidos e gostei muito. Também gostei de pagode, que
ouvi no Rio, em 1995. Fui a Salvador no verão passado e escutei algumas
das escolas de samba mais incríveis em ação. Não há no mundo som mais
poderoso do que as maciças baterias do Brasil tocando polirritmias em
uníssono."
http://www.pernambuco.com/ultimas/nota.asp?materia=20110630114635&assunto=100&onde=Viver

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